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Prefeito participa de fórum sobre novas tecnologias no ensino
Autoridades assistiram à apresentação de dança
O II Fórum Regional de Autogestão, Autodefesa e Família aconteceu na última sexta-feira (26) na Apae de Poços de Caldas e reuniu representantes das associações de 17 municípios do sul de Minas. O encontro contou com a presença de autoridades, pais e professores, que debateram a utilização de novas tecnologias visando promover o desenvolvimento humano de pessoas com deficiência intelectual.
Participaram da abertura do evento, pela manhã, o prefeito Eloísio do Carmo Lourenço, o vice Nizar El-Khatib, o presidente da Federação Estadual da Apae, deputado Eduardo Barbosa, o presidente da instituição em Poços, Carlos Antonio Bonazzi, e a representante do Conselho Regional da Apae, Mary Lucy Delorenzo.
Eloísio elogiou o trabalho desenvolvido pelas Apaes da região e reafirmou o compromisso de manter as parcerias já realizadas com o município. Para o prefeito, as ações promovidas pela entidade são essenciais para a inclusão das pessoas com deficiência intelectual no âmbito da sociedade. Para ele, ainda, “trata-se de uma entidade de extrema organização, comprometida socialmente e, por isso, tem muito a dizer, mostrar e contribuir com a comunidade.”
Barbosa ressaltou a importância das parcerias das Apaes com os municípios e disse que esse elo é indispensável para o avanço, a integralidade das ações e a busca dos direitos das pessoas com deficiência. De acordo com o deputado, o fórum tem papel importante porque reúne experiências de famíliars, pessoas com deficiência e profissionais que trabalham junto às entidades.
As questões abordadas no encontro em Poços serão levadas ao Fórum Estadual, que será realizado em Belo Horizonte de 11 a 13 de outubro deste ano. Bonazzi comenta que a unidade local da Apae já realiza discussões sobre o tema e tem muito a contribuir com o fórum. Segundo ele, a entidade tem um orçamento de R$ 1,5 milhão anual e atende 570 alunos, com suporte 120 profissionais de diversas áreas. “Estamos em processo de preparação operacional e a intenção é, em breve, conseguir o ISO-9000.”
Delorenzo também acredita que o envolvimento entre família, escola e alunos contribui para a continuidade do trabalho com cada pessoa com deficiência que precisa ser respeitada em seu limite pessoal. De acordo com ela, o aluno tem inteligência e entende o que passa à sua volta, apenas nem sempre consegue se expressar com clareza.
Eledir Gonçalves Azevedo, mãe de um aluno da Apae, também considera importante a união de todos para debater o assunto. Ela acredita que a somatória de ações e a troca de experiências, permite um melhor aprendizado ao aluno. “Isso tudo tem como objetivo principal tornar essa pessoa um cidadão melhor”, justificou.
