Promoção Social intensifica as ações de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes durante o mês de maio
As ações foram realizadas em escolas, unidades de saúde e até mesmo na imprensa local
A Secretaria Municipal de Promoção Social, através da Proteção Social Especial e equipe técnica do Núcleo da Criança e Adolescente do CREAS intensificaram as ações de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, em prol da campanha nacional “Faça bonito”, durante este mês.
De acordo com a coordenadora de Proteção Social Especial, Caroline de Souza, ao longo do mês foram realizadas ações, como palestras em escolas, unidades de saúde e até mesmo a divulgação da campanha em órgãos da imprensa local. “Para nós é de grande importância esses espaços a fim de conseguir um diálogo cada vez maior com toda a população e sua conscientização sobre o tema. É nosso dever, enquanto sociedade estarmos atentos e denunciar qualquer tipo de situação de violação aos direitos das crianças e adolescentes”, comenta.
Ainda de acordo com Caroline, a melhor maneira de se combater a violência sexual contra crianças e adolescentes é a prevenção. “É necessário um trabalho informativo junto aos pais e responsáveis, a sensibilização da população em geral, para identificação de crianças e adolescentes em situação de risco, e o acompanhamento da vítima e do agressor”.
Denúncia:
Qualquer pessoa pode denunciar casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. A forma mais rápida é pelo Disque Direitos Humanos, o Disque 100. As denúncias também podem ser feitas nos Conselhos Tutelares (3697-2185/3712-0726), no CREAS (3697-2626) e no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (3697-2137).
Campanha:
A Campanha Faça Bonito, é uma conquista que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes. Anualmente a Campanha tem um dia Nacional de mobilização, o dia 18 de Maio. Esse dia foi escolhido porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade, que teve todos os seus direitos humanos violados.
