Você está em:

Suspeita de febre amarela em moradora de Poços é descartada pela Funed

Secretaria de Saúde orienta quem ainda não se vacinou a procurar uma das 21 salas do município

Secretaria de Saúde orienta quem ainda não se vacinou a procurar uma das 21 salas do município


O resultado da análise de sangue da paciente de 26 anos, residente em Poços, e internada no final de janeiro com suspeita de febre amarela deu negativo. A comprovação foi enviada pela Funed, a Fundação Ezequiel Dias, de Belo Horizonte.
“Todas as nossas unidades de saúde estão voltadas para o diagnóstico de febre amarela e em alerta para este trabalho. Neste caso, trata-se de uma paciente não vacinada e que possuía sinais e sintomas compatíveis com os da febre amarela. Depois de mais de uma semana de internação, para observação e tratamento sintomático, foi afastada clinicamente a possibilidade de febre amarela. A paciente teve melhora, teve alta e, agora, recebemos a confirmação laboratorial de que não era febre amarela”, afirma o secretário de Saúde, Carlos Mosconi.
A jovem teve alta no dia 6 de fevereiro e passa bem. A febre amarela tem como principais sintomas febre alta, dores na cabeça e no corpo, náuseas e vômitos. São sinais característicos de outras doenças, por isso, a notificação e a as ações preventivas são tão importantes. “A orientação é notificar qualquer caso suspeito para o atendimento adequado e a posterior investigação. Estes procedimentos garantem a saúde de toda a população e o controle da doença em nosso município”, explica Mosconi.
O vírus da febre amarela possui dois ciclos básicos: urbano e silvestre. No ciclo silvestre, a transmissão é feita pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, os mais frequentes na América Latina, e Haemagogus janthinomys, a espécie mais registrada no país. Há mais de 70 anos, não há no Brasil registros confirmados da febre amarela em áreas urbanas.
Nas cidades, o mosquito Aedes aegypti é o vetor responsável pela disseminação da doença, sendo que os últimos casos de febre amarela urbana foram registrados em 1942, no Acre. Sempre que um caso suspeito é registrado é feita a PVE – Pesquisa Vetorial Especial, pela Vigilância Ambiental no raio de cem metros de onde reside o paciente, para busca de criadouros e do vetor. Além disso, também foi feita pela Vigilância Epidemiológica, a busca ativa com verificação de cobertura vacinal no bairro da zona oeste, onde mora a jovem. “O resultado foi muito bom e reconfirmou a nossa alta cobertura vacinal. Nossa equipe passou por dezenas de residências e apenas nove pessoas ainda não tinham tomado a vacina e agora também estão imunizadas”, informa a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Juliana Loro.
A vacina é a única maneira eficaz de evitar a doença. Em Poços, a vacina está disponível nas 21 salas do município, para o público do calendário nacional, de 9 meses a 59 anos. A partir desta faixa etária, é aconselhável passar por avaliação médica que vai indicar a necessidade de receber a dose. No município não está sendo adotado o fracionamento, sendo aplicada a dose inteira. Uma única dose imuniza pela vida toda. Tendo os sintomas que caracterizam a doença, é fundamental procurar uma unidade de saúde.
No início de fevereiro, a Funed confirmou o diagnóstico de febre amarela para uma turista de São Paulo que veio a Poços visitar parentes. Antes de chegar à cidade, a jovem de 27 anos havia passado 12 dias em Atibaia, área considerada de risco no interior paulista, onde fez passeio por uma trilha. A paciente, que não havia se vacinado, teve alta no final de janeiro, quando retornou à capital paulista. Até o momento, este foi o único caso de febre amarela registrado em Poços, classificado como importado.

Telefone

(35) 3697-5000

Endereço

Avenida Francisco Salles, 343, Poços de Caldas - 37701-013

Funcionamento

09:00 às 17:00h de seg. a sex.

ÓRGÃO RESPONSÁVEL

Secretaria Municipal de Comunicação Social