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Secretário de Saúde faz balanço das ações realizadas em 2017

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Mosconi destaca ações na área da saúde

Fim de um ciclo, início de outro, é o momento de avaliar o que foi feito e de projetar o futuro. Em 2017, diversas ações marcaram o trabalho realizado pela Secretaria Municipal de Saúde. “Foram medidas fundamentais para o primeiro ano da nossa gestão e que vão trazer resultados importantes para a continuidade do nosso trabalho. Investimos em capacitação, em diálogo e na humanização dos nossos trabalhos. De maneira geral, a população tem avaliado de forma muito positiva, os nossos serviços. É muito importante também registrar e agradecer o empenho dos nossos servidores, porque sem eles, tudo o que foi feito não seria possível. Foi um ano de muitos desafios, um ano muito difícil, especialmente pela situação gerada pela dívida de mais de 17 milhões de reais, do Governo de Minas, com a Secretaria Municipal de Saúde. Apesar disso, nenhum serviço deixou de ser realizado, ao contrário, ampliamos atendimentos, graças também ao apoio que o prefeito Sérgio Azevedo tem nos dado, colocando a saúde como prioridade e também à Câmara de Vereadores”, avaliou o secretário de Saúde, Carlos Mosconi.
Cirurgias de Catarata
Uma das primeiras iniciativas foi a retomada do mutirão de cirurgia de catarata, que em sete meses, realizou mais de mil cirurgias. O trabalho foi feito graças também à verba de 500 mil reais que o prefeito Sérgio Azevedo deixou de repassar à AESB – Associação das Escolas de Samba e Blocos, para destinar à saúde. De janeiro a novembro, foram 1.301 cirurgias de catarata, realizadas pelo Cismarpa – Consórcio Intermunicipal de Saúde da Microrregião Alto do Rio Pardo, em parceria com a Secretaria de Saúde. “Fizemos o mutirão de cirurgia de catarata que não foi encerrado enquanto não zeramos a fila. Este foi um fato marcante na Secretaria Municipal de Saúde neste primeiro ano da nossa gestão. E além disso, também iniciamos as ampliações do atendimento oftalmológico com as consultas aos sábados. Foram medidas importantíssimas para diminuir o tempo de espera pelos procedimentos e que terão prosseguimento em 2018”, afirmou o secretário.
Ultrassom
Dentro desta preocupação em atender com mais agilidade, outra ação desenvolvida foi o mutirão de ultrassom, com a realização de centenas de exames, em dois meses. “Ultrassom é um dos exames solicitados e um dos mais represados aqui. Nós resolvemos abordar isso, fazendo mutirões aos finais de semana para atender a pacientes que estavam a longo tempo na fila. Em 2018 nós pretendemos retomar esta ação muito importante para a população, até porque a demanda é grande e temos muitos pacientes ainda na fila”, disse Mosconi.
Cirurgias Represadas
O ano de 2017 terminou com uma notícia que pode representar esperança para centenas de pacientes que estão na fila, à espera de cirurgias eletivas. “Obtivemos uma conquista muito importante para Poços que foi a ampliação do teto de MAC – Média e Alta Complexidade. O incremento anual de 3 milhões e 600 mil reais, a ser repassado em 12 prestações, pelo Ministério da Saúde, vai possibilitar a realização de mais cirurgias eletivas, nos Hospitais Santa Casa e Santa Lúcia, em 2018. Este aumento nos nossos recursos para estes procedimentos foi o fruto de três viagens que fiz a Brasília, para audiências com o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, que entendeu a nossa necessidade e atendeu ao nosso apelo”, explicou Mosconi.
SAMU
Outro setor que passou por mudanças em 2017, foi o SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, que mudou de sede, saindo do centro da cidade para a zona Oeste, ao lado do Corpo de Bombeiros. “A mudança do SAMU foi de acordo com as auditorias que já haviam sido realizadas pelo Ministério da Saúde. Nós entendemos que as determinações eram corretas até porque já era avaliado que o local era inadequado do ponto de vista da Vigilância Sanitária, tendo em vista que a forma de higienização dos veículos era precária, colocando, inclusive, em risco, os funcionários do SAMU. Resolvemos então fazer a mudança para um local aprovado pela Vigilância Sanitária e que oferecia condições propícias para o trabalho do SAMU”, lembrou, Mosconi. Em novembro, como parte das ações em comemoração aos 145 anos de Poços, o SAMU ganhou uma base descentralizada que funciona durante o dia, anexo ao Hospital da Zona Leste. “Atendendo a um pedido da população e também com o objetivo de avaliar o impacto desta base no tempo resposta dos atendimentos. Ainda sobre o SAMU, providenciamos um curso para dois funcionários, em Guarulhos, grande São Paulo. Os dois foram aprovados na capacitação e pretendemos ainda neste início de ano, colocar a motolância em funcionamento, um equipamento que está parado há anos e que pode trazer benefícios no atendimento prestado à população”, disse Mosconi.
UPA
Com o objetivo de detectar doenças, agravos e alterações nos padrões epidemiológicos, a UPA – Unidade de Pronto Atendimento passou a ter o Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar. “Muito importante porque ele fornece dados que são essenciais para a avaliação do perfil epidemiológico da cidade. A UPA é uma unidade de saúde muito procurada e atende a diversas patologias. São informações riquíssimas que, sem o núcleo, acabam sendo perdidas e que agora vão dar embasamento para avaliações e possíveis e necessárias ações baseadas nesses indicadores”, disse Mosconi. A implantação do Núcleo prevê a presença permanente de um profissional da Vigilância Epidemiológica dentro da UPA, para avaliar todos os casos atendidos na unidade, qualificar as notificações e fazer busca junto a prontuários. Identificar corretamente o paciente; melhorar a comunicação entre profissionais de saúde; melhorar a segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos e reduzir os riscos assistenciais: todas estas são medidas que  também foram intensificadas na UPA. As ações fazem parte do Núcleo de Segurança do Paciente, instituído na unidade, após a implantação do Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar.
Odontologia
Três novos consultórios foram inaugurados em 2017. Nas Unidades Básicas de Saúde dos bairros Santa Rosália/Santana e Country Club, os consultórios odontológicos da saúde bucal trouxeram mais conforto aos moradores destas regiões que antes tinham que ir até a Policlínica Central para agendar as consultas e que passaram a ter o atendimento perto de casa. Os consultórios foram adquiridos com recursos do Governo Federal e os equipamentos periféricos, com recursos do município. Já na Policlínica Central, o novo consultório oferece atendimento a crianças das regiões central e centro-oeste, de bairros que não possuem consultórios nas respectivas unidades básicas de saúde. A sala do novo consultório foi reformada com recursos do município. A cadeira e o equipo foram doados pela dentista Priscila Parini Almeida, que atende no CEO – Centro de Especialidades Odontológicas. Além disso, pacientes atendidos na região Sul de Poços passaram a ter mais um serviço de saúde bucal: próteses parciais removíveis e próteses totais, disponíveis nas equipes do Kennedy II e da Cohab I e II, na Regional Sul. “Ampliar os serviços significa atender cada vez mais pessoas e estar cada vez mais próximo da população”, lembrou Mosconi.
Farmácias
O atendimento nas farmácias Central e da Zona Sul foi ampliado, durante a semana, com a abertura às 7 horas e também aos sábados, das 8h às 17h, em 2017. Uma forma de atender a população que sai do pronto atendimento da UPA ou do Hospital Margarita Morales, com prescrições médicas, especialmente na sexta a noite ou no sábado, durante o dia. Além disso, no final de 2017, teve início a implantação da informatização nas quatro unidades das farmácias municipais: Central, Zonas Sul, Leste e Oeste, com controle e histórico de dispensação, por paciente. “São medidas com o objetivo de aumentar a eficiência do sistema. Muito importante lembrar que nós assumimos também em caráter temporário, a compra emergencial de insulina glargina, para atender os pacientes diabéticos tipos I e II, cerca de 350 pessoas que não podem ficar sem o medicamento e que simplesmente deixaram de ser atendidas pelo Estado de Minas, que é o responsável pelo envio deste medicamento. Fizemos uma compra suficiente até fevereiro e esperamos que até lá o Governo de Minas normalize o fornecimento”, apontou Mosconi. A integração da informatização que começou com as farmácias, deve ser estendida a todos os serviços de saúde, este ano.
Atenção Básica
Duas salas de vacina ampliaram para 21, o número de pontos de atendimento à população. A unidade do bairro Caio Junqueira ganhou uma nova sala e a unidade do São José, teve a sala reaberta, após um trabalho de reforma que incluiu novas redes elétrica e hidráulica. Além disso, foi inaugurada a Unidade Básica de Saúde Flores, para atender aos moradores dos bairros: Acácias, Amaryllis, Azaléias e Hortênsias. Poços encerrou 2017 com 37 Unidades Básicas de Saúde e destas, 34 com Equipes de Estratégia de Saúde da Família, que ao longo do ano, desenvolveram dezenas de ações para a comunidade. “A nossa Atenção Básica é a porta de entrada do SUS e está preparada para atender a 80% dos casos, com resolutividade. Essa aproximação das equipes com a população, é fundamental para o êxito do incentivo à prevenção e à promoção de saúde”, avaliou o secretário. No Programa Materno Infantil, foi iniciado o Ambulatório de Saúde da Gestante que oferece um atendimento diferenciado às gestantes, nos momentos finais da gravidez, antes do parto. O pré-natal continua sendo realizado nas unidades básicas de saúde que encaminham as futuras mamães ao serviço, no final da gestação.
Melhorias nos Prédios da Saúde
Unidades de saúde de diferentes pontos de Poços, receberam melhorias e obras de manutenção, que há anos não eram realizadas. Na Policlínica Central, a reforma geral permitiu a reabertura de banheiros desativados por falta de condições de uso. A sala de Raio-X, onde são atendidos por semana, cerca de 200 pacientes, antes tomada por infiltração, mofo e ferrugem, foi reformada e ganhou pintura nova, feita também em outros espaços da Policlínica. O andar superior ganhou dois banheiros novos, feminino com fraldário e masculino. A segunda etapa teve como objetivo proporcionar mais conforto a idosos e deficientes. No primeiro andar, as intervenções incluíram a reabertura de banheiros interditados por falta de manutenção, com ampliação dos espaços e colocação de barras de apoio. Nos dois andares, houve melhoria na iluminação dos corredores. A rota acessível recebeu sinalização vertical e piso tátil para orientação de deficientes visuais. Os balcões de atendimento foram adaptados e ganharam uma área mais baixa para tornar possível o acesso de cadeirantes: o balcão deve ter parte da superfície com altura máxima de 90 centímetros em relação ao piso. Todas as placas de locais dos serviços, do atendimento prioritário, dos sanitários, telefones, bebedouros e saídas acessíveis, são novas e também ganharam identificação em braile. As escadas receberam corrimão em aço inox. As obras de acessibilidade foram determinadas pelo Ministério Público, por meio de ação civil pública movida em 2013, depois que o setor de Arquitetura do Centro de Apoio Técnico do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (CEAT), verificou que o prédio não estava de acordo com os parâmetros legais de acessibilidade, previstos na Lei Estadual 11.666/94, nas Leis Federais 10.098/2000 e 10048/2000, nas NBRs 9050/2004, 9077/00, 13994/2000, todas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e no Decreto Federal 5296/04. “Tanto na Policlínica quanto nas outras diversas unidades que receberam as melhorias, o objetivo foi proporcionar mais conforto para os pacientes, para os servidores e consequentemente, a melhoria dos serviços prestados à população”, afirmou o secretário de Saúde.
Otimização dos Exames Laboratoriais
Descentralizar a coleta que antes era feita somente no laboratório da Policlínica Central, permitiu com que o serviço também esteja disponível em cerca de 25 Unidades Básicas de Saúde do município, o que gerou mais conforto aos pacientes que não precisam mais se deslocar em longas distâncias e em jejum, para os exames. A iniciativa incluiu equipar as unidades básicas com a montagem da sala de coleta, com a compra de cadeiras e de materiais de laboratório, além da capacitação de enfermeiros e de técnicos de enfermagem em treinamento oferecido no laboratório central. As unidades que ainda não oferecem o serviço de coleta laboratorial, encaminham os pacientes ao laboratório da Policlínica Central, onde o número de atendimentos diários já foi reduzido de 200 para cerca de 50. Outra medida foi a instituição de protocolos na solicitação dos exames laboratoriais. “O Ministério da Saúde tem os cadernos da Atenção Básica que visam organizar e normatizar os atendimentos. O que nós fizemos foi solicitar dos médicos, a observação e o cumprimento destes protocolos, de forma a otimizar e a evitar desperdícios, com a realização de exames em muitos casos, não relevantes para o diagnóstico”, disse Mosconi. Antes, a média era de 25 exames por pedido, atualmente é de 10 a 12 exames por pedido.
Além dos exames analisados no laboratório central, cerca de 80% da demanda, a Prefeitura tem contrato com oito laboratórios, para a realização de exames que a rede municipal não faz. A normatização dos exames, implantada em maio, proporcionou em sete meses, a redução de 628 mil reais nos valores gastos com esta terceirização.
Programa Melhor Amigo
O programa Melhor Amigo, com ações elaboradas pela Secretaria de Saúde, em parceria com as Vigilâncias Ambiental e Sanitária, com a participação das Secretarias de Defesa Social, Esportes, Obras e Serviços Públicos, trouxe uma série de medidas voltadas para os animais. O Programa Municipal de Castração Gratuita de Cães e Gatos, finalizou 2017 com 730 animais cadastrados e as cirurgias nas três clínicas credenciadas já em andamento. O projeto também incluiu inauguração do Espaço Animal, no Parque Municipal Antônio Molinari; ampliação e melhorias no Abrigo de Animais, já em andamento; feira de adoção aos domingos no Espaço Animal, com animais do abrigo; atividades que orientem sobre a guarda responsável, também já realizadas nas escolas; adaptação do antigo castra móvel como veículo de transporte animal, para levar cães para a feira de adoção e também animais da zona rural para a castração, pelo Programa Municipal; reforma e ampliação do CCZ – Centro de Controle de Zoonoses, previstas para 2018, mediante licitação ainda a ser aberta.

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