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Saúde oferece capacitação a cerca de 100 servidores da educação infantil
Atividades foram realizadas no auditório da UEMG
Profissionais da Vigilância Epidemiológica, Atenção Básica, Saúde Bucal e Assistência Farmacêutica, se revezaram entre assuntos que fazem parte do dia a dia de quem trabalha na educação infantil. Noções de vigilância em saúde, administração de fármacos em ambiente escolar, curva de crescimento, orientações odontológicas e calendário de vacinação, são os temas que fizeram parte do curso de Noções Básicas em Vigilância em Saúde, realizado nesta segunda, 16, no auditório da UEMG. As atividades foram abertas pela coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Juliana Loro Ferreira. “As vigilâncias (ambiental, epidemiológica e sanitária), apuram um problema e trabalham junto com a atenção básica, para levar atendimento à população. É necessário que os surtos verificados nas unidades de educação infantil, sejam notificados para que a gente possa fazer este trabalho, esta parceria é super importante”.
Na sequência, a responsável técnica da Assistência Farmacêutica, Yula Merola, respondeu a diversas dúvidas a respeito da administração de medicamentos. “É fundamental não administrar remédio sem receita médica e no caso dos alunos com receita, é importante observar a data de validade deste documento, que é de 10 dias para antibiótico e de 30 dias para medicamento de uso comum”.
A nutricionista do NASF – Núcleo de Apoio de Saúde da Família, Sandra Aparecida de Almeida falou sobre as curvas de crescimento. “Déficit nutricional, sobrepeso ou risco de desenvolver o sobrepeso são quadros que podem ser observados, diagnosticados e acompanhados, também com o apoio das equipes da educação em parceria com os profissionais da saúde”.
Seguindo na importância da prevenção, a responsável técnica de imunização levou esclarecimentos sobre o calendário que compreende 12 vacinas para a faixa etária de 0 a 5 anos. “São vacinas contra doenças que tem fácil contágio entre as crianças, como varicela (catapora), caxumba e a influenza. Uma orientação que nós damos é verificar o cartão de vacinação antes da admissão da criança no início do ano letivo. E se houver a falta de alguma dose, orientar a família a levar a criança a uma sala. Temos 21 salas de vacinação para este atendimento”, explicou Gisele Scatola.
Dentro do PSE – Programa Saúde na Escola, equipes de saúde bucal visitam permanentemente as unidades de ensino, para prevenção e diagnóstico. “Nossa fala aqui hoje é no sentido da importância de que isso seja rotina em todas as unidades. Nossas equipes vão algumas vezes por ano, mas os profissionais da educação estão com as crianças o ano todo, então eles podem reforçar este trabalho”, afirmou Cristiane Maria da Costa Silva, coordenadora do serviço de saúde bucal.
Cerca de 100 servidores: Auxiliares de Desenvolvimento Infantil I e Coordenadores dos Centros de Educação Infantil, foram divididos em duas turmas e participaram da capacitação com carga horária de quatro horas. “Há mais de três anos trabalho como ADI e pela primeira vez temos um curso desses. Foi excelente porque a gente vive na dúvida e esse suporte traz mais segurança. Tomara que tenha mais vezes”, disse a auxiliar de desenvolvimento infantil do CEI Catavento, no Jardim Kennedy II, Ziláh Nascimento de Andrade.
“Foi muito boa, esclarecedora, porque abordou dúvidas nossas, do dia a dia e com a informação fica possível saber como agir”, afirmou Fábio Cagnani, coordenador do CEI Professora Anésia Camargo Andrade, no Jardim Kennedy I.
Além destas capacitações, a parceria entre as Secretarias de Saúde e de Educação, inclui a criação de uma comissão para elaboração de um protocolo de saúde para orientação e trabalho nas unidades. “É uma padronização com embasamento legal que vai visar tanto medidas curativas quanto preventivas”, finalizou Adriane Eiras Testi de Moraes Corrêa, coordenadora do CEI Sônia Maria Saraiva, no Santa Ângela.
