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Obras da ETE I serão finalizadas em dezembro

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As obras da ETE I- Córrego D’Antas foram retomadas no dia 29 de fevereiro deste ano. Ao todo, são aproximadamente 100 mil metros quadrados de área total e 9.500 metros quadrados de obras, onde estão instalados quatro reatores (com quatro células cada), além da Central de Desidratação do Lodo, mais Laboratório.

 A primeira etapa da obra está em fase de conclusão, com a impermeabilização e regularização da superfície externa dos reatores. A linha de montagem, com cerca de 400 metros de tubulação, que sai do efluente e segue até a caixa de evasão, está finalizada.

 Os próximos passos serão as colocações dos tubos que já estão no local e que irão interligar o efluente e lodo nos reatores e a montagem das máquinas da central.

 O laboratório também já está concluído e a próxima fase será a instalação elétrica e hidro sanitária do espaço. “A expectativa é que com a instalação dos equipamentos, a obra chegue na meta”, disse o engenheiro Ailton Donizete da Silva – Supervisor do DMAE.

 A montagem elevatória de circulação também está no cronograma do engenheiro responsável pela obra, Douglas Ramos, que após esta fase já passa para a finalização, que será o lançamento de cascalho pelos trechos entre os reatores, e a desmobilização do canteiro. “É uma obra de larga escala que é necessária e importante para a cidade. A população espera por isto há muitos anos e a expectativa é entregar a obra, no máximo, até dezembro”, completou o engenheiro Wislei Alves, que também acompanha a execução dos serviços realizados na estação de tratamento de esgoto.

Sobre a ETE I – O edital de concorrência internacional 001/25 foi concluído em fevereiro de 2016, cujo objetivo foi a contratação de empresa especializada para a execução do remanescente da Estação de Tratamento de Esgoto ETE I e do trecho final do emissário de esgoto doméstico. A assinatura do contrato se deu logo em seguida, bem como a ordem de serviço para início das obras. A empresa vencedora foi a ASBYLT Construção Civil, da cidade do interior paulista Ribeirão Preto. O investimento é R$ 5.472.320,01 com prazo de execução de 8 a 10 meses, após início. Neste valor, estão incluídos ainda o fornecimento de todos os materiais e equipamentos, bem como a operação assistida por um período de seis meses, de forma a garantir o perfeito funcionamento da Estação de Tratamento após o termino das obras. Os recursos para conclusão da fase final da ETE, na sua maior parte foram disponibilizados pelo DMAE, e o restante pelo Governo Federal.

A assinatura para construção da ETE I foi em 2004, mas a obra só teve início em 2007. Entretanto, a empresa vencedora do processo licitatório abandonou as obras. Outra licitação foi realizada, sendo que a empresa vencedora também desistiu do projeto. Os procedimentos legais para rescisão amigável com esta segunda empresa só terminaram no início de 2014. Após aprovação das novas planilhas por técnicos da CEF, em setembro de 2015, o DMAE publicou o edital do processo licitatório para a conclusão das obras da ETE I. As visitas técnicas foram realizadas em outubro do ano passado.

Coleta de Esgoto no Brasil – Dadosdo site “Trata Brasil” – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) formado por empresas com interesse nos serviços de saneamento básico e na proteção dos recursos hídricos do país, divulgou com base no Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS) o índice médio em população atendida com coleta de esgoto. Nas 100 cidades foi de 59,1%, também acima da média do Brasil que foi de 46,2% em 2010. 34 cidades informaram índice de coleta de esgoto superior a 80% da população. Destas, apenas 5 informaram ter 100% de coleta: Belo Horizonte (MG), Santos (SP), Jundiaí (SP), Piracicaba (SP) e Franca (SP). Por outro lado, 32 municípios se encontram na faixa de 0% a 40% de coleta e 34 cidades entre 41% e 80%. Ou seja, na maioria dos municípios analisados ainda está distante a universalização dos serviços de coleta de esgoto.

Tratamento de Esgoto no Brasil – No que se refere ao tratamento dos esgotos, o índice informa o volume de esgoto tratado em função da água consumida. Nas 100 cidades, a média ficou em 36,28%, semelhante à média nacional (37,9%).  Destaque principal para 6 municípios com tratamento de esgoto superior a 81%: Sorocaba (SP), Niterói (RJ), São José do Rio Preto (SP), Jundiaí (SP), Curitiba (PR) e Maringá (PR), mas também para as com tratamento acima dos 70% – Ribeirão Preto (SP), Londrina (PR), Uberlândia (MG), Montes Claros (MG), Santos (SP), Franca (SP), Salvador (BA), Petrópolis (RJ) e Ponta Grossa (PR). 40 cidades em 2010 trataram apenas 20% ou menos do esgoto gerado, o que evidencia que o tratamento dos esgotos é o serviço que está mais longe da universalização.

Atualmente com a ETE Bortolan e a ETE III, o DMAE tem cerca de 30% da capacidade de tratamento de esgoto em Poços de Caldas. Com a conclusão da ETE I, a capacidade será de 100%. O DMAE já coleta 99, 9% de esgoto. O que significa que até dezembro deste ano, Poços de Caldas será destaque no índice das poucas cidades que possuem que terá 100% de esgoto coletado e tratado.

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