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Animais do CCZ passam por teste de leishmaniose

Veterinária e funcionários do CCZ realizaram a coleta do material nos animais


A secretaria Municipal de Saúde, através do Departamento de Saúde Coletiva com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde, realizou teste de Leishmaniose em uma amostragem de cães apreendidos pelo CCZ, a fim de detectar possíveis casos da doença.  Foram colhidas 16 amostras de sorologias dos cães que apresentavam pelo menos três sinais da doença, que são: descamação seca da pele, pelos quebradiços, nódulos na pele, úlceras, febre, atrofia muscular, fraqueza, anorexia, falta de apetite, vômito, diarréia, lesões oculares e sangramentos. Todos  os testes realizados foram negativos. Não há registros de casos positivos da doença nos últimos sete anos no município.
A coleta do material (uma gota de sangue extraída da orelha do cão), foi realizada  na tarde de quarta, 21, no CCZ, por Giovani Adilson Grande, referência técnica em Endemias e Vigilância Ambiental da GRS Pouso Alegre. Ele foi assessorado pela veterinária Sheila Patresi e funcionários do CCZ. De acordo com Giovani, foi aplicado um novo teste do Ministério da Saúde, implementado este ano. “É um kit novo, da Fiocruz, que nos dá  uma resposta imediata se o cão é portador ou não”.
A Leishmaniose é uma doença infectocontagiosa causada por um protozoário, conhecido como Leishmania spp que é transmitido pela picada do mosquito flebótomo infectado, também conhecido como “mosquito palha” ou “birigui”. É considerada uma zoonose e pode acometer homens e cães. É conhecida como Leishmaniose Visceral ou calazar. Nos centros urbanos a transmissão se torna potencialmente perigosa por causa do grande número de cachorros, que adquirem a infecção e desenvolvem um quadro clínico semelhante ao do homem. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.
Carrapatos
Outra ação realizada pela secretaria Municipal de Saúde, através  do apoio técnico da Secretaria de Estado da Saúde e da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde,   foi  a captura de carrapatos em várias regiões do município.   A coleta serve para a identificação da espécie e para testagem da possível contaminação pela bactériaRickettsia rickettsii, a fim de prevenir a introdução da febre maculosa no município, já que existe uma grande população de capivaras que circula na zona urbana. “A análise será realizada pelo laboratório de referência do Estado de Minas Gerais. Os resultados serão encaminhados à Secretaria Municipal de Saúde para nortear assim as ações das vigilâncias epidemiológica e ambiental em saúde”, informa a diretora do Departamento de Saúde Coletiva, Soraia Chiste.
A Febre maculosa brasileira é uma doença transmitida pelo carrapato-estrela ou micuim da espécie Amblyomma cajennense infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii. Esse carrapato hematófago pode ser encontrado em animais de grande porte (bois cavalos, etc.), cães, aves domésticas, roedores e, especialmente, na capivara, o maior de todos os reservatórios naturais. Não existe transmissão da doença de uma pessoa para outra. No Brasil, há casos de febre maculosa nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco.
A doença começa abruptamente com um conjunto de sintomas semelhantes aos de outras infecções: febre alta, dor no corpo, dor da cabeça, inapetência, desânimo. Depois, aparecem pequenas manchas avermelhadas.  A febre maculosa brasileira tem cura desde que tratada adequadamente. O atraso no diagnóstico e, conseqüentemente, no início do tratamento pode provocar complicações graves.
 

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